AUSÊNCIAS

Sou prisioneira dos arredores

nos intentos de tuas idas

a cada palavra desconstruída.

Nos dias que nascem escuros

pele sem a coberta de tuas mãos

petrifica como fóssil em rochedo.

Cruas juras quando fazes

curam ânsias e desmedidas

isolando dos sentidos a solidão.

Se voltas e quando, renasço!

recomeço corrompida existência:

Festa de rua com cheia lua a cobrir...

betina moraes
Enviado por betina moraes em 06/02/2008
Código do texto: T848583
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