AUSÊNCIAS
Sou prisioneira dos arredores
nos intentos de tuas idas
a cada palavra desconstruída.
Nos dias que nascem escuros
pele sem a coberta de tuas mãos
petrifica como fóssil em rochedo.
Cruas juras quando fazes
curam ânsias e desmedidas
isolando dos sentidos a solidão.
Se voltas e quando, renasço!
recomeço corrompida existência:
Festa de rua com cheia lua a cobrir...