No Templo das Horas 


no cântico das horas
oscilam as sereias
no mar imenso
na doçura das ondas 

no palco dos minutos
o arlequim inebriado
canta a melodia
do sarcasmo isolado 

nas estepes dos segundos
soletram as crianças
a ingenuidade de um baloiço
no jardim coberto de lirismo 

na tua vontade está
a singeleza do amor
perdido nas açucenas
no silêncio dos tempos.
pedrovaldoy
Enviado por pedrovaldoy em 06/02/2008
Reeditado em 23/01/2010
Código do texto: T847523