Dias Iguais
Dias Iguais
Os dias passam iguais,
Num cinzento sem fim,
Numa amargura que corrói,
Que mata o olhar, e dói.
Faço o pino e a pirueta,
Manejo o arco e a seta,
E meu alvo continua em movimento,
Deixa-me sem rumo,
E eu, em passo lento,
Perco a vontade na caminhada,
E avalio se continuo ou desisto da jogada!
Nenúfar 23/1/2008