O Jogo da Vida

O Jogo da Vida

Sem fé, nem alma,

O corpo geme, e a mente pede calma,

O sorriso ora fugaz, ora desconsolado,

Mostra o abismo do dia,

E a ideia, ora cobarde, ora sadia,

Mede forças com o abstracto,

Uma batalha inglória, no meio do mato,

Nos espinhos que a natureza levanta,

E o corpo cansado do inimigo que não se espanta,

Ergue o olhar num último ataque!

Fica o Jogo da Vida e o sino toca a rebate,

Até que o inimigo morra,

Ou me mate !

Nenúfar 21/1/2008

Nenúfar
Enviado por Nenúfar em 05/02/2008
Código do texto: T846989
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