Delírios...
Não à evidência
nas esquinas do agora,
refugio-me na sanidade aparente,
enlouqueço a mente,
borbulham confusos momentos:
passado e presente,
futuro sem vidência,
obscuro com reticências;
saio desta prisão em segundos...
e em segundos retorno.
Deliro a febre das injustiças,
meu erro eu como,
indigesto, porém necessário.
Volta-me a lucidez
dentro uma explosão ocultada
fora um mar de rosas
perfumadas e belas,
a vida continua em um jardim.