ZÉ BIRONGA

Eu conheci lá nas bandas do Ceará,

Um cabra chamado Zé Bironga,

Cabra que gostava de muito provocar,

E quase nunca encontrava gente pra o desafiar,

Vivia naquela terra sem dele o povo gostar,

E ele sempre,sempre o povo a encrecar.

Zé Bironga era um negrão muito alto,

De muito músculo e de grande terror.

Todo mundo tinha medo de Zé Bironga,

Homem de aspecto sem par,

Só procurava na vida encrenca ,

E todo povo da redondeza a se resignar.

Sempre quando era preso por briga,

Os presos já diziam, lá vem aquele bunguzá,

Zé Bironga era mesmo um cabra pra lascar,

E nunca injeitava briga,era mesmo inpopular

Por onde Zé Bironga sempre andava,

Ninguém nunca queria com ele encontrar.

Vivia naquela ribeira ,sem ninguém dele gostar,

Nas cadeias que ia preso,logo vinha se soltar,

Fazia todo tipo de delito,roubo,furto e homicídio,

Sem com isso nunca,nunca, se desesperar,

Naquela época sempre existia o coroné de caroá,

Que sempre lhe davam proteção pra Zé Bironga encrecar.

Naquela época existiam os coroneis de caroá,

Que davam muita proteção aos delituosos do lugar,

Esses cabras se chamavam de nome capangas,

Esses que ele comandava pra o povo empolgar.

Viviam nas suas fazendas bem protegidos,

Pra os inimigos do coroné ,eles os enfrentar.

E esse Zé Bironga era um dos cabras do caroné.

Que aprontasse o que aprontasse era um cabra de fé,

O coroné Manelito,sabia em quem confiar,

Só confia mais em Zé Bironga e outros cabras de lá.

E o coroné Manelito,tinha muito o que pagar.

Tinha muitos crimes,que ele mandou praticar.

E foi criada uma nova constituição de leis,

Um outro governo no Brasil se ploclamar.

E o coroné Manelito junto com sua cambada,

Na cadeia,eles foram para sempre morar,

E aí foi acabando com banditismo,

Que o coroné Manelito a pagar.

ZERCK WINCENITY-38-08MAR