Memória das Lembranças
Nada mais que
minhas barreiras
larguei no labirinto
e as alegrias no arco-íris.
Açoita o frio em tristeza...
não consegui, prisioneira sou
sem sentir na noite
o amanhã.
Amei o sol,
o velho mar,
a lua,as estrelas.
O encanto navegava em carinhos,
resta-me o frio,
pesa na alma sofrida.
Sumo de mim mesma
como se não tivesse caminho,
que reflita você - que partiu...
Imagem que ficou
guardada na alma:
segredos guardados
a sete chaves compartilhados.
Loucura minha.
Saber-se amada
sem poder ser tocada.
Alucinada não respondes aos meus
desejos,
pois somos o tempo que o
passado levou.
Hoje, a cada por do sol
frente a este Guaíba imenso
fica a única verdade:
doces, interminaveis saudades
do amor vivenciado
em nossas entranhas!
Do mais profundo amor
em meu íntimo mais profundo
onde guardo e acaricio
a memória
das lembranças.
Iára Pacini
06/01/008