VIRTUOSA MULHER
Quando tu fugires no amanhã...
Intercalados ao além-mar,
Destroçando in fine a luz,
Coses o vento de cá pra lá.
vai
faz
mais
Benévola! Ó Benévola! Estais aí?
Tu virias abençoar os degredados?
Ou os superáveis degraus da vida,
No caminho de ser a genetriz?
Festejaste com brio o que é teu,
Zigoto nascente é prodígio de Deus,
Assolando na guarida destemida,
É vida.
nua
crua
sua
mãe.
Mulher venerável, às vezes triste,
Tu intercalarás no ultramar,
Brigadas de atos beneméritos,
Tudo é benévolo sem elo: porém, solo.
Capitão – de – Mar – e - Guerra,
No meio do mar sem qualquer nau,
aval
astral
cabal
legal
Com tempero da vida é a tal,
Arca d’água do nosso chafariz,
Imagem, pixel sem igual,
Doce tolerante de alma formal.
É a tua mãe...
Benquerente sem sossego,
Tríduo do amor sem parar,
dual
leal
total
senhorial.
Benévola! Ó Benévola! Onde estais?
No leito em flor dos filhos da mãe?
Não deixarás dormir os olhos na noite?
Na espera longa dos filhos que não vieram?
Abala-te a sucessão dos minutos e horas,
Levarás os frutos da amante vida,
Sofrida na luz do sol sem lençol,
Ardência que passa sem olhar... Alamedas...
Silhuetas cantando alegrias no espaço,
Nem as dores vencem os destinos incautos,
Muito menos a beleza edificada dos homens,
Não, não realizam os interiores infelizes.
A vetustez vai chegando aos vindouros,
A divindade é o pão dos olhos e sonhos,
Nesse embate não muda e nem morre,
Jamais ou nunca o coração de ser mãe.