Ausência

Tempestade insana

de quase morte

na alma inquieta

excitação morna

a vida descoberta

desprotegido ser

chega a faltar o ar

quase a desfalecer

a ausência grita

por seu bem querer

a dor de não ter

a esperança a fenecer

profunda angústia

voz embargada

olhar absorto

fitando o nada

insano dilúvio

a despejar na alma

o torpor da saudade...

mas a alma ainda cultiva

o desejo da presença

em um lindo amanhecer

prestes a acontecer...

Francis Faria
Enviado por Francis Faria em 01/02/2008
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