Às Vezes

Às Vezes

Às vezes sou sem senso,

O mel quando em ti penso,

Sou a fúria na escuridão,

E o azedo que espremo do limão.

Às vezes sou o olhar colorido,

E no segundo seguinte o acusador do maldito,

Ora sou a calma do meu mar,

E a tempestade que deita tudo pelo ar!

Às vezes sou a prosa cómica,

O cientista da formula atómica,

Hoje sou versos e flores,

Sou o amor e minhas dores!

Já fui pequeno e grande guerreiro,

Já fui a espada e teu curandeiro,

Às vezes sou o nada e o universo,

Às vezes sou só sonho, onde adormeço!

Nenúfar 19/1/2008

Nenúfar
Enviado por Nenúfar em 31/01/2008
Código do texto: T841427
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.