Sururu na cidade
Encantada com tal movimento
Observo os poetas faceiros
No balanço do choro gostoso
Deslizo como se o vento
Juntasse-me aos primeiros
Neste cordão volumoso...
Alegra-me a sua cadência
Pulsando intensa a vida
Chamando toda a cidade
São rimas que com veemência
Trazem poesia contida
No toque da espontaneidade...
Sem esconder a euforia
Vai a ciranda rodando
Sem medir tempo ou chão
E a todos contagia
Magia que vai transformando
Todos num só coração!