De Priscas Eras...
De Priscas Eras...
J.J. Oliveira Gonçalves
Eu venho lá de trás... de priscas Eras
Magias aprendi... e fui feliz!
As mãos, ai, calejadas das Esperas
Que Quem me fez, de novo, assim o quis!
Na Medieval História: Cavaleiro
Senhor de meu Castelo e trovador!
Mas, hoje, de mim mesmo prisioneiro
Cavalga como fera, em mim, a Dor!
Os dias meus eu perco - inutilmente
Sombria sucessão de tédio - spleen
E as noites de um Azedo (inclemente!)
Cavalgo, sem cavalo, sem Espada
Sem o cheiro da Amada (de jasmim!)
Quixote de Armadura, enfim, quebrada!
Porto Alegre, 25 de janeiro/2008. 20h43min - HS