Na ponta da chibata
Na ponta da chibata
Tua vontade de amar,
Sempre na ponta da chibata,
Enfrentando o enigma, de forma abstracta,
Apurando o teu conceito de viver,
Leva-te a gostar do dia e do querer,
De sonhar com um carinho gostoso,
Uma companhia e um beijo ao almoço.
Prometes uma madrugada do arco-da-velha,
Em posições acrobáticas e desenfreadas,
Quando fazes saltos mortais da tua rede,
Que de te olhar, fico com sede;
E com vontade dos meus beijos,
Chamas-me de mansinho,
‘Vem cá moço, satisfaz os meus desejos!’
Essa chibata que te leva a correr para a janela,
E a querer não fugir dela,
Onde contas pelos dedos o desfiar dos dias,
Para me desvendares o segredo das tuas ousadias,
Onde fazes planos e anotas no caderno,
Que o teu querer, é tudo,
E o teu amor é a busca do eterno!
Nenúfar 10/1/2008