Do escárnio ao desprezo...

Do escárnio ao desprezo

Dentre tantas da mais vilanesca atitude

São desculpas vazias que lançam

Pensando passar por cima de tudo

Meras desculpas, falha amarga

Perdas para um tempo que se esvai

Para onde pouca luz reflete

E apenas espasmos cintilam abaixo do peito

Ser pio apenas por cortesia

E virar ao largo para tantas máscaras

Que vociferam na sandice

Oh! temor por coisas mais brilhantes

Onde o simples é tomado de inútil

Tamanho é o tampo que visceja sobre pálidas cabeças

Desconheço o sentido para tal

Pois se charfurdar até o horizonte na pasmaceira do nada

Para alcançar alhures, na míope visão entre o hoje e o amanhã

Sim, passará por algum tempo sem perceber

Mesmo que dores ulteriores pespeguem

E cada canto represente mais um lamento,

Para maldizer aquilo que ficou ao campo

Se, são poucas as lições

Certo que nada foi aprendido

E de tudo aquilo que julgas ter domínio e conhecimento

Parcos serão os ouvintes para retribuir

E se tudo transforma-se em desgosto

Alivie a temperatura com pequenos sorrisos

Se não é alimento, é fonte de pequenos caprichos

Que algum destino cruzou naquela soleira.

Olhai em volta e veja quem está contigo...

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 28/03/2005
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