A CHALANA DA ILUSÃO

NA CHALANA DO AMOR

EU SINGREI AS ÁGUAS MANSAS,

COM MEUS SONHOS DE CRIANÇAS.

NAVEGUEI NAS ILUSÕES

SEM UM PORTO PRA ANCORAR,

PROCURANDO SEI LÁ OQUÊ,

EU QUIZ CONHECER VOCÊ

PARA ENTÃO DESEMBARCAR.

MAS O RIO QUE EU NAVEGAVA

ERA DE ÁGUAS CAUDALOSAS,

DE CACHOEIRAS PERIGOSAS

TEMENTE AOS FRACAÇOS.

PROCURANDO ADERNAR

E ENFIM ATRACAR,

NA TRANQUILIDADE DE TEUS BRAÇOS.

NAVEGUEI EM TODAS AS ÁGUAS

DA MINHA IMAGINAÇÃO,

O MEU POBRE CORAÇÃO

ERA MEU FIEL TIMONEIRO.

POIS A BÚSSULA QUEBRADA

POR AZAR ME DESNORTEOU,

E O BARCO RUMO ICERTO TOMOU

ME LARGANDO EM ROTA ABANDONADA.

DEPOIS DE FICAR ADERIVA

A CHALANA EMBORCOU

DOS MEUS SONHOS NADA SOBROU

QUEM ÉS TU BELA DONA

UMA CEREIA COM CERTEZA,

NAUGRAGUEI NAS PROFUNDEZAS

PRA NUNCA MAIS VIR ATONA.

AUTOR: VAINER DE ÁVILA

Vainer de AVILA
Enviado por Vainer de AVILA em 28/01/2008
Código do texto: T835996
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