SEM MAIS AUSÊNCIAS
Entrego-me ao sono profundo.
Tão longe de quem mais amo,
quero mesmo esquecer o mundo!
Sonhar me cabe tão bem...
nesses dias chuvosos,
nem mesmo o mar me convém.
Tranco-me em meu quarto,
apago as luzes da consciência
e fecho meus olhos, cansado,
libertando-me de sua conveniência.
Quer sumir? Desapareça!
Porque de ausência, ando farto!
Findou-se minha paciência.