BUSCA ATEMPORAL
Como andar de mãos dadas com a vida
Se tenho a morte como companheira voraz
Se muitas vezes viver ou morrer
Para mim tanto faz
Bato à porta e não te encontro
Abro a porta e tu não entras
Fecho os olhos meio morta
E te encontro em devaneios
Nestes sonhos, suaves pesadelos
Sempre te perco em dimensões
Só te encontro dentro de mim
Morrer ou viver tanto faz
Fugi de casa, corri atrás
Tentei...quem disse que não tentei
Luta incessante se fez
Morrendo sempre ao adormecer
Busca além deste espaço
Busca atemporal
Respostas concretas sem questionar
Compreendi alheias dores e meu penar
E a morte que companhia me fazia
Deixou-se caída, vencida
Já descansa em outros ares
Já repousa em outras vidas
Diana Lima,Santo André/SP, 07/07/2007