SOMBRIA CASA
SOMBRIA CASA
Casa, sombria casa
Que aos prantos, eu lamentava
A dor da desdita sorte
Por ter, ser e ainda assim padecer
De morrer nos passos
Antes mesmo de alcançar o abraço
De acordar de um sonho
Onde velejava o amor
E pôr à deriva a sorte
Por ser, ter e padecer tanta dor
De matar a semente
Antes do brotar deste amor
Casa, sombria casa
Me destes a sorte
De morrer antes da morte
De viver a vida sem alma
Casa, sombria casa
Mudaste, nem endereço deixaste
Como desejas que eu me aches
Se parte de mim devorastes
Diana Lima, Santo André/SP - versão atualizada em 08/09/2013