SOMBRIA CASA

SOMBRIA CASA

Casa, sombria casa

Que aos prantos, eu lamentava

A dor da desdita sorte

Por ter, ser e ainda assim padecer

De morrer nos passos

Antes mesmo de alcançar o abraço

De acordar de um sonho

Onde velejava o amor

E pôr à deriva a sorte

Por ser, ter e padecer tanta dor

De matar a semente

Antes do brotar deste amor

Casa, sombria casa

Me destes a sorte

De morrer antes da morte

De viver a vida sem alma

Casa, sombria casa

Mudaste, nem endereço deixaste

Como desejas que eu me aches

Se parte de mim devorastes

Diana Lima, Santo André/SP - versão atualizada em 08/09/2013

Diana Lima
Enviado por Diana Lima em 26/01/2008
Reeditado em 09/09/2013
Código do texto: T834456
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