A mágoa que precede a espera. (crônica patética da liberdade).
Básico vaso, perfeito!
Ferreiro que voou e trouxe flores do sol
Amanheceu, ele lhe beijou os lábios
Acariciou os braços e pernas, sussurrou ao ouvido
Prometeu que nunca deixaria
No diário, desenhou um coração à lápis
Pensou que poderia apagar mais tarde
Mas se esqueceu que cada estrela tem seu nome.
(elogiou o passado, e diz sentir muito...)
Hoje, lhe foi negada a paixão.
Subtraiu-se o duplo quando:
O óbvio virou enfim verdade.
Mas decidiu: espera lunar!
Porque amar é permitir ser encontrado –
E não ter medo.
No espelho do banheiro sem porta
Futurizou o próspero, pasmabatizou mudanças:
Drásticas, rústicas e brutais.
E tudo isto o fez, porque acreditar que vez,
é preciso amar, para não morrer.