A mágoa que precede a espera. (crônica patética da liberdade).

Básico vaso, perfeito!

Ferreiro que voou e trouxe flores do sol

Amanheceu, ele lhe beijou os lábios

Acariciou os braços e pernas, sussurrou ao ouvido

Prometeu que nunca deixaria

No diário, desenhou um coração à lápis

Pensou que poderia apagar mais tarde

Mas se esqueceu que cada estrela tem seu nome.

(elogiou o passado, e diz sentir muito...)

Hoje, lhe foi negada a paixão.

Subtraiu-se o duplo quando:

O óbvio virou enfim verdade.

Mas decidiu: espera lunar!

Porque amar é permitir ser encontrado –

E não ter medo.

No espelho do banheiro sem porta

Futurizou o próspero, pasmabatizou mudanças:

Drásticas, rústicas e brutais.

E tudo isto o fez, porque acreditar que vez,

é preciso amar, para não morrer.

Raul Koliev
Enviado por Raul Koliev em 26/01/2008
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