Tristeza de adeus
Sou vidro estilhaçado
Pisado
E colado, sem atenção
São tantas idas e vindas
Nem sei quanta tristeza de adeus
Cabe no meu coração
Tempo vai, vento vem
Pássaros fazem seus ninhos
Ainda que a chuva insista
Em fazê-los dissuadir
De suas idéias de vida
O céu é sempre seu teto
As estrelas, seu paraíso
Quero fazer meu ninho
Na sombra dos olhos teus
E seu brilho será meu Éden
Revivido na constância
De nunca ter que dizer
Adeus...