De Priscas Eras...

De Priscas Eras...

Eu venho lá de trás... de priscas Eras

Magias aprendi... e fui feliz!

As mãos, ai, calejadas das Esperas

Que Quem me fez, de novo, assim o quis!

Na Medieval História: Cavaleiro

Senhor de meu Castelo e trovador!

Mas, hoje, de mim mesmo prisioneiro

Cavalga como fera, em mim, a Dor!

Os dias meus eu perco - inutilmente

Sombria sucessão de tédio - spleen

E as noites de um Azedo (inclemente!)

Cavalgo, sem cavalo, sem Espada

Sem o cheiro da Amada (de jasmim!)

Quixote de Armadura, enfim, quebrada!

Porto Alegre, 25 de janeiro/2008. 20h43min - HS

JJota
Enviado por JJota em 26/01/2008
Código do texto: T833230
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