SACRA RANA

Nas ladeiras mais boêmias,

da cidade safardana,

eu dormia pelas ruas suburbanas;

apanhava de guardas muquiranas...

Deslocado entre orlas e matizes tão mundanas,

não tive berço de bacana!

Minha história e os seus detalhes mais sacanas,

revelada nas epístolas profanas

e na paz que a idade não engana;

nos prazeres que a crença afana.

“Jeitinho” da esperança

- venturosas lembranças!

Dessa Lapa,

a qual saúdo do reggae ao samba:

à “Central” dos seus pelintras,

“Copas” e fulanas.

RODRIGO PINTO
Enviado por RODRIGO PINTO em 25/01/2008
Reeditado em 16/02/2008
Código do texto: T832685