SACRA RANA
Nas ladeiras mais boêmias,
da cidade safardana,
eu dormia pelas ruas suburbanas;
apanhava de guardas muquiranas...
Deslocado entre orlas e matizes tão mundanas,
não tive berço de bacana!
Minha história e os seus detalhes mais sacanas,
revelada nas epístolas profanas
e na paz que a idade não engana;
nos prazeres que a crença afana.
“Jeitinho” da esperança
- venturosas lembranças!
Dessa Lapa,
a qual saúdo do reggae ao samba:
à “Central” dos seus pelintras,
“Copas” e fulanas.