Numa Aldeia
É o soar brando
do sino da minha aldeia
É bom ouvi-lo tocar
ver as pessoas bem vestidas
bem falantes bem domingueiras
a caminho da igreja
Risos e sorrisos
em caras alegres
desempoeiradas felizes
lá vão a caminho da igreja
Os sons timbrados
do velho sino da minha aldeia
Todos engravatados
e de missal na mão
lá vão com os seus pecados
purificados ou não
E as crianças brincam
no pátio da igreja
Com os sinos a badalar
lá vão garotos travessos
armados em sérios
a caminho da igreja
Valha-nos Nosso Senhor
que ao Domingo
e só ao Domingo
só alguns se lembram Dele
e esquecidos ficam nos outros dias
Mas é Domingo
os sinos picam e repicam
naquela manhã de Primavera
soalheira
com rostos fugazes
alegres a caminho da igreja.
É o soar brando
do sino da minha aldeia
É bom ouvi-lo tocar
ver as pessoas bem vestidas
bem falantes bem domingueiras
a caminho da igreja
Risos e sorrisos
em caras alegres
desempoeiradas felizes
lá vão a caminho da igreja
Os sons timbrados
do velho sino da minha aldeia
Todos engravatados
e de missal na mão
lá vão com os seus pecados
purificados ou não
E as crianças brincam
no pátio da igreja
Com os sinos a badalar
lá vão garotos travessos
armados em sérios
a caminho da igreja
Valha-nos Nosso Senhor
que ao Domingo
e só ao Domingo
só alguns se lembram Dele
e esquecidos ficam nos outros dias
Mas é Domingo
os sinos picam e repicam
naquela manhã de Primavera
soalheira
com rostos fugazes
alegres a caminho da igreja.