Reflexão...

Metamorfose...

Quase nunca entendo minhas mensagens.

Mais o que me leva a escrever não importa.

Vou mergulhar sem medo,

Seguir minha intuição.

Deixa fluir as sensações sem preconceitos,

Como direi “limpar a chaminé”.

Esquecer os trauma e dogmas

Quebrar paradigmas... Complexos,

Olhar sem temer meu reflexo...

Tentar não desistir dos meus sonhos.

Abraçar o universo, me deixar vestir com o conhecimento das horas...

“O tempo reedita as lembranças”

Sem intelectualizar, humana, mas que humana...

Sentir-me criador e criatura...

Mágica troca... É tudo que importa.

Viver minhas vontades sem questionar

De onde viram e por que vieram.

Deixar a arte me envolver e revestir com sua luz...

Sorrir de mim, pra mim...

Sentir, pelo puro prazer de ser livre nos pensamentos.

Reconhecer meu todo em mim,

Nada de mergulhos rasos, aprofundar,

Mesmo que no lodo das minhas desmedidas paixões.

Enxergar-me no cosmo... Aceitar um preto e branco

Mesmo apaixonada pelo colorido.

Fazer a diferença sendo simplesmente eu!

Igual ou única,

Ínfima na dor de saber-me mortal...

Emocionar-me até as lágrimas sem culpas,

Deixar essa sensação me dominar,

Até acariciar-me a alma,

E acalmar-me o coração.

Não consigo entender os sentimentos

Que fazem morada no meu âmago,

Só sei que ultrapassam o imaginário,

Derrubando a barreira que separa o mundo real

E sem a proteção da razão

Desconheço o certo ou errado.

Sonho com os olhos abertos e o espírito disperso...

Observadora
Enviado por Observadora em 24/01/2008
Código do texto: T831301
Classificação de conteúdo: seguro