Filosofia
Vivo a tua procura
sem nunca tê-la
mas é assim que
sempre a encontro.
No ápice do diálogo,
no ir e vir da caverna
de Platão, nas asas da
coruja de Minerva, no
inferno de Dante exorcizando
o capeta.
Queria nunca achá-la
para sempre perdê-la,
Oh! Musa indomável
que habitas eternamente
no panteão da subjetividade.
E depois desse véu insano
quando o absoluto escrever
a verdade nas tábuas da liberdade
voltarei sempre á àgora dos excluídos
para sempre dizer: "Só sei que nada sei".