Filosofia

Vivo a tua procura

sem nunca tê-la

mas é assim que

sempre a encontro.

No ápice do diálogo,

no ir e vir da caverna

de Platão, nas asas da

coruja de Minerva, no

inferno de Dante exorcizando

o capeta.

Queria nunca achá-la

para sempre perdê-la,

Oh! Musa indomável

que habitas eternamente

no panteão da subjetividade.

E depois desse véu insano

quando o absoluto escrever

a verdade nas tábuas da liberdade

voltarei sempre á àgora dos excluídos

para sempre dizer: "Só sei que nada sei".

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 17/04/2025
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