Instantes

Quando tudo se tornar poesia
E o vizinho não for mais um estranho.
E todos disserem ao outro mais que bom dia,
Será um amanhã melhor.

Ah, se eu fosse borboleta
E minhas asas fossem de mel,
Voaria pelos girassóis e em teus cabelos,
Como um dia a nascer na praia.

Algodoal, o barco abandonado na areia,
A água distante, mas à vista,
Atravessar para a outra praia e perder o instante?
Ficar na popa e beber luz com a mão.


Imagem do google
meriam lazaro
Enviado por meriam lazaro em 24/01/2008
Reeditado em 10/03/2010
Código do texto: T830381
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