Lágrimas

Olhos enevoados.

Entre lágrimas,

inspiro,

expiro!

Escorrem gotas em forma de poesia.

Versos caem,

curam minh'alma.

Como vela a queimar,

tremula ao vento;

Lágrimas bruxuleantes

insistem em cair.

Embora seu rolar doa,

alivia o caminhar.

Olhos, outrora ressequidos

agora marejados.

Rios correm pela face,

desnudam sentimentos.

Rios que aliviam dor,

desvelam sonhos.

Lágrimas como velas,

versos como rios,

âncora como versos,

lágrimas como poesia.

Sobre o papel em branco,

manchado de pranto,

sem letras, sem tinta,

lágrimas ainda escorrem.

Bruxuleantes versos

refletem sentimentos de uma vida.

Divino Alves de Oliveira
Enviado por Divino Alves de Oliveira em 03/04/2025
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