VAZIO DO IGNOTO
Vazio do ignoto
Na quietação dos meus silêncios
que assim guardo
são pensamentos que correm
que não desaguam de mim.
São histórias para contar
São prantos vazios
Horas esvaziadas de demoras
Sombras, sons, que não deixo que se soltem
São gritos do passado
Ânsias do presente
São mundos desconhecidos
Ausências recordadas mas silenciadas
Paixões desenfreadas
Outras cálidas e serenas
Choros de crianças que nunca se ouviram
Vozes de velhos que nunca chegaram ao seu destino
Homens fechados em si sem saída
Gritos de felicidade e dor fechados no nada da mãe a parir
Episódios que penso invento vivo
e não digo a ninguém
São palavras e pensamentos
Ditas no silêncio da minha alma
Os silêncios são segredos
Que se guardam no vácuo de mim.
Onde apenas eu sou a depositária
Lamentos da alma calada.
Mas esses silêncios mudos e profundos
São como as marés silenciosas e vazantes
Deixam sempre no areal
Os seus silêncios que os quiseram mostrarem
E quem os quiser descobrir
É só deterem-se e divisarem como são fáceis de decifrar
Enigmas que escondidos nas profundezas
Que nunca se deixaram profanar
A tona viera doar-se
Para bem do conhecimento.
Rompendo o vazio do ignoto.
De T,ta
23-01-08-
20.08
Vazio do ignoto
Na quietação dos meus silêncios
que assim guardo
são pensamentos que correm
que não desaguam de mim.
São histórias para contar
São prantos vazios
Horas esvaziadas de demoras
Sombras, sons, que não deixo que se soltem
São gritos do passado
Ânsias do presente
São mundos desconhecidos
Ausências recordadas mas silenciadas
Paixões desenfreadas
Outras cálidas e serenas
Choros de crianças que nunca se ouviram
Vozes de velhos que nunca chegaram ao seu destino
Homens fechados em si sem saída
Gritos de felicidade e dor fechados no nada da mãe a parir
Episódios que penso invento vivo
e não digo a ninguém
São palavras e pensamentos
Ditas no silêncio da minha alma
Os silêncios são segredos
Que se guardam no vácuo de mim.
Onde apenas eu sou a depositária
Lamentos da alma calada.
Mas esses silêncios mudos e profundos
São como as marés silenciosas e vazantes
Deixam sempre no areal
Os seus silêncios que os quiseram mostrarem
E quem os quiser descobrir
É só deterem-se e divisarem como são fáceis de decifrar
Enigmas que escondidos nas profundezas
Que nunca se deixaram profanar
A tona viera doar-se
Para bem do conhecimento.
Rompendo o vazio do ignoto.
De T,ta
23-01-08-
20.08