Ruiva Bonança !

Ruiva Bonança!

Por que me amas, se apenas sou metade

Daquele que já foi... contente, um dia?

Que lástima me causas... Pois é tarde:

Já sou o anoitecer que se anuncia!

E embora eu te conte meus Segredos

Tu ris com riso doce – de criança!

E junto à tua inocência os meus medos

Dissipam-se no ar, Ruiva Bonança!

Por entre (des)caminhos e fracassos

Carrego deste Andar tristonhos passos

Que aprumo têm em ti... no desvario!

No ninho aconchegante dos teus braços

Teu filho eu sou e amante... E este frio

Se aquece no alvo peito, Amor Tardio!

Porto Alegre, 28 de agosto/2007. 10h06min

JJota
Enviado por JJota em 23/01/2008
Código do texto: T829973
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