ESPINHOS GUERREIROS
Oh, espinhos, guardiões silenciosos,
Vós, que sois vistos como vilões,
Mas que, na verdade, são destemidos,
Protetores das rosas, seus corações.
Ninguém vos canta, ninguém vos louva,
Pois a beleza da rosa encanta,
Mas quem defende a flor que se agita ao vento?
Quem a protege quando a noite avança?
Sois guerreiros de armadura negra,
Pontas firmes, leais e fiéis,
Desprezados por mãos que não entendem,
Mas sem vós, que seria das rosas, seus lares e véus?
As rosas são princesas delicadas,
De pétalas macias, cores vibrantes,
Mas vós, espinhos, sois seus escudos,
Defendendo-as de perigos constantes.
Oh, espinhos, heróis esquecidos,
Que enfrentais o mundo com bravura,
Sem vós, as rosas seriam frágeis,
Desprotegidas, à mercê da amargura.
Que se cante, então, vossa nobreza,
Vossa coragem, vossa missão,
Pois sois os guardiões das belezas,
Espinhos, eternos protetores da flor em canção.