ESPINHOS GUERREIROS

Oh, espinhos, guardiões silenciosos,

Vós, que sois vistos como vilões,

Mas que, na verdade, são destemidos,

Protetores das rosas, seus corações.

Ninguém vos canta, ninguém vos louva,

Pois a beleza da rosa encanta,

Mas quem defende a flor que se agita ao vento?

Quem a protege quando a noite avança?

Sois guerreiros de armadura negra,

Pontas firmes, leais e fiéis,

Desprezados por mãos que não entendem,

Mas sem vós, que seria das rosas, seus lares e véus?

As rosas são princesas delicadas,

De pétalas macias, cores vibrantes,

Mas vós, espinhos, sois seus escudos,

Defendendo-as de perigos constantes.

Oh, espinhos, heróis esquecidos,

Que enfrentais o mundo com bravura,

Sem vós, as rosas seriam frágeis,

Desprotegidas, à mercê da amargura.

Que se cante, então, vossa nobreza,

Vossa coragem, vossa missão,

Pois sois os guardiões das belezas,

Espinhos, eternos protetores da flor em canção.

Igor da Silva Chaves
Enviado por Igor da Silva Chaves em 31/03/2025
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