Guardador
O poeta guarda manhãs
ainda anoitecidas no
embornal da solidão.
Ferirei o canto do
pássaro no efêmero
quintal das minhas
alucinações vespertinas.
E depois de dar asas
ao acaso me recolho
no ocaso desse agora.
Que nunca se guarda...
O poeta guarda manhãs
ainda anoitecidas no
embornal da solidão.
Ferirei o canto do
pássaro no efêmero
quintal das minhas
alucinações vespertinas.
E depois de dar asas
ao acaso me recolho
no ocaso desse agora.
Que nunca se guarda...