Guardador

O poeta guarda manhãs

ainda anoitecidas no

embornal da solidão.

Ferirei o canto do

pássaro no efêmero

quintal das minhas

alucinações vespertinas.

E depois de dar asas

ao acaso me recolho

no ocaso desse agora.

Que nunca se guarda...

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 28/03/2025
Código do texto: T8296611
Classificação de conteúdo: seguro