Anarquia cósmica

As anárquicas revoltas

De um povareu idiota

Fez um grave refluxo

Com toda estória perdida

Traçou uma bala bem rente

A quem se fez penitente

Tornando as mãos encardidas

De rútilo sangue gemente

E as roupas todas queimadas

Se despregando da pele

O corpo todo desliza

Na pista incandescente

São crianças que sofrem

Os efeitos deletérios

Desta força endiabrada

Que dizem ser do inferno

Dos perigos da avenida

Que se derretem no fogo

Dentro de um calor intenso

Tocam as sirenes eternas

Inaudíveis choramingos.

Olhares sem olhos perenes

Fecham a tela do domingo.

 

 

 

 

 

 

 

 

Edmar Claudio
Enviado por Edmar Claudio em 28/03/2025
Reeditado em 15/04/2025
Código do texto: T8296446
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