Não deu Bandeira!
Domou o seu medo, uma vida!
– Gota a gota
em pura poesia
Diluído!
Um dia, bateram à porta!
A dama branca... quisera
não fosse ela! (mas, era!)
Nem o tal armado de foice!
À porta, (que não abriu!)
mansamente se revela
num brilho inefável hialino
linda e doce mulher!
Quem era? Era a amada
a quem o homem
amara com mais amor!
Amara o homem a Morte...
ou a Morte o amou?
Não soube.
Ou, revelar não o pôde!
Ligou suas asas e o anjo
o levou para longe
Longe da noite sem cor!
Cerrou-se
as magras mãos
tecelãs
Sem um aceno!
Taciturna, a Poesia a se encolheu...