Olhos vendados (ou não)

ma sombra formou-se em mim

E tudo que vejo possui o caos do infinito

Não sinto dor não sinto saudade

Tudo que existe foi possuído pela sombra

E o que existe de fato?

Onde podemos nos apoiar se perigo?

Luz, onde encontrarei abrigo?

Meu céu em chamas e pássaros negros

Os olhos nem sempre acreditam na visão

Mas em tudo que vejo, não mais entendo

E o que realmente vejo?

Pó onde a estrela cadente já passou?

Um lar, um mar, e eu em sombra

Sem testemunhas no silêncio

Sem cores pelas palavras impressas

Sem qualquer tipo de consciência a temer

Eu e nada mais

Alem de sombras e sombras...

Junior Bittencourt
Enviado por Junior Bittencourt em 23/01/2008
Reeditado em 23/01/2008
Código do texto: T829208