VAZIO DE RÉPLICA

Leio os feitos de autores nobres

De canções e rimas tão ardentes

Mas em meu peito não há ídolos

Nem devoção a letras tão presentes

Outros cantam a glória a alcançar

E eu, na rocha, sigo meu caminho

Sem mestre, sem guia, sem tutor

Com a minha caneta e o meu destino

Não busco sombra em feitos passados

Nem me curvo a quem já fez cantigas

Minha voz original é ousada

Em rimas novas, encontra as suas vigas

A inspiração surge do meu sentir

Sem copiar ou imitar ninguém

A minha escrita quero construir

Um novo horizonte ir além