Impressão

no acúmulo de sensações

me refaço dia após dia

se revelam as paixões

o meu vício é poesia

e as próprias orações

são resquícios de um dia

de memórias e emoções

que refazem minha vida

crer no incrédulo

e ver o Invisível

é o palanque da viagem

é notável o delírio

não tem forma, não tem molde

nào tem classe nem estilo

os meus versos são abertos e passam despercebidos

nesse novo decreto de concreto, eu repito que a rima e os versos se agrupam na fantasia da modernidade

Modernidade essa matilha de cães raivosos e assustados, e ao mesmo tempo fascinantes criaturas, mentes mirabolantes, que vagam com seus potenciais latentes, criando e desconstruindo, consertando e reconcluindo a obra que é uma só, mas cada qual recria da sua forma

Nós telespectadores, somos massa de manobra.

Essas experiências psico-sociais nos acolhem na forma de atitudes impensadas, às vezes inesperadas de galgar experiências e novas convivências, sair da velha rotina, se despir das aparências, ir de encontro às reticências, procurar na fé, ciência, por a mente em ausência, p’ra achar a sua essência

Icbio
Enviado por Icbio em 22/01/2008
Código do texto: T828663