Impressão
no acúmulo de sensações
me refaço dia após dia
se revelam as paixões
o meu vício é poesia
e as próprias orações
são resquícios de um dia
de memórias e emoções
que refazem minha vida
crer no incrédulo
e ver o Invisível
é o palanque da viagem
é notável o delírio
não tem forma, não tem molde
nào tem classe nem estilo
os meus versos são abertos e passam despercebidos
nesse novo decreto de concreto, eu repito que a rima e os versos se agrupam na fantasia da modernidade
Modernidade essa matilha de cães raivosos e assustados, e ao mesmo tempo fascinantes criaturas, mentes mirabolantes, que vagam com seus potenciais latentes, criando e desconstruindo, consertando e reconcluindo a obra que é uma só, mas cada qual recria da sua forma
Nós telespectadores, somos massa de manobra.
Essas experiências psico-sociais nos acolhem na forma de atitudes impensadas, às vezes inesperadas de galgar experiências e novas convivências, sair da velha rotina, se despir das aparências, ir de encontro às reticências, procurar na fé, ciência, por a mente em ausência, p’ra achar a sua essência