Que viagem
Começa a Jornada
Na estrada da madrugada
Destino?
Meus desatinos
Esperança por atalhos
O fácil sem agasalho
Mas o difícil aumenta o desejo
Por você que eu flamejo
Transviada direção
Curvando-se à paixão
Pensamentos pelas tangentes
Nas suas curvas, perdida mente
Nas zebras, mordidas
Trânsito de ideias proibidas
Desavergonhadas
Ah, você toda pelada...
Seu corpo com hospitalidade
Viajo em alternadas velocidades
Juízo em Placas de sinalização
Medo do que pensarão?
Desejo imPlacável passa o trator
Da realidade, um desertor
Você é Créme de la créme
O meu corpo inteiro treme
Placas tectônicas em movimentação
Insanidades em erupção
Na madrugada tentam enganar a censura
São da noite criaturas
Mas não se preocupem: são inofensivas
Podem até parecerem repulsivas
Mas é só um poeta improbo
Típica Poesia Carneiro em pele de Lobo