Ou se vive cada momento,
Ou se vive cautelosamente;
Ou se compartilha as alegrias e tristezas,
As vitórias e derrotas, os anseios e medos,
Ou se fecha para si mesmo;
Ou amamos o próximo como a nós mesmos,
Ou nos tornamos violentos e maus;
Ou sonhamos com o que poderíamos fazer e ser,
Ou fazemos acontecer...
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Sou uma anônima na multidão,
Buscando minha razão,
Tentando desvendar os véus,
Tendo de ter firmes os pés no chão.
E a paz na Terra, rogando aos céus.
Mas a paz não virá...
Se aqui, dentro do peito,
Não acabar esta guerra!
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Os sonhos teceram-se,
Ao delírio dos sentidos,
E tornaram-se poemas.
Muitos voos infinitos,
Fizeram da releitura,
Um paradigma da alma...
Que a brisa soprou,
Como ósculo de paz,
Para a vida do homem!
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Escolho as palavras para te dizer,
Como se fosse um jardineiro,
Escolhendo as rosas para um vaso,
Que quando tudo passar,
E formos só uma vaga lembrança,
Ficará o perfume do que deixamos,
As cores do que fomos serão lembradas,
Pelo arco-íris que deixamos a nossa volta,
Por onde passamos!
MARILZA PEREIRA CALSAVARA
MDLUZ
26/02/2025