SEU DOUTOR ME DÊ LICENÇA

(Sócrates Di Lima)

 

Dê-me licença  Seu Doutor

O senhor me permite!

Essa porta preciso transpor

Antes que o tempo grite! 

 

Seu Doutor, Eu preciso chegar lá

Tem um paraiso depois da porta

E ela näo é de lá e nem de cá

E isto näo me conforta.

 

Ah! Seu Doutor...

O senhor näo vai me barrar

Eu busco um amor

Aonde puder encontrar.

 

Se do outro lado  dessa porta

Este amor fisico  for fantasia

Com certeza depois de tanta volta

Ele está escondido na poesia. 

 

Então, dá licença seu Doutor

Aqui quem pede é um coração

Que se lacrou por falta de amor

Do lado de cá da minha razäo!

 

Seu doutor da poesia

que escreve a fantasia

Tambem escreve a melancolia

De tudo que viveu um dia...

 

Ah! Seu Doutor, o senhor

Deve se lembrar

Que um dia teve um amor

Um coração pra namorar.

 

E esse amor se faz distante 

Talvez na metade do caminho

Mas foi um amor significante

Que a poesia guardou com carinho.

 

Seu Doutor da tristeza e alegria

O senhor sabe de quem eu falo

Falo da única dona da poesia

E pra ela  jamais me calo.

 

Então Seu Doutor da vida

Deixa-me fugir desse flagelo

Deixa Eu buscar uma guarida

No som estridente do seu martelo! 

 

 

 

 

 

 

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 26/02/2025
Reeditado em 05/03/2025
Código do texto: T8273219
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