Maternamente

Só quem é mãe conhece

A alegria de ter um filho

Senti-lo crescer

Como se fora uma semente

No ventre...

Depois, ainda lá,

Sentir o seu corpinho frágil

Em movimento

Como a dizer: estou aqui.

Adiante contemplar a sua face

Ao nascer

Alimentá-lo ao seio

Vê-lo sorrir, crescer...

Passar as angústias

Das noites sem dormir

Até que a febre ceda

E tudo termine

Num sono tranqüilo.

Assim, seguir pela vida

De coração entrelaçado

Saber que, apesar das dores,

E dos cuidados

Jamais seremos as mesmas

Nem conheceremos

Amor maior

Que deixa as notas no peito

Em tom maior

Cuja presença permanece

Inteira

Mesmo depois do depois

Pois Jesus acertadamente falou:

Que estaríamos onde estivesse

O nosso coração.

Quem conhece esse amor

Não se aparta dele não!

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Joselma de Vasconcelos Mendes
Enviado por Joselma de Vasconcelos Mendes em 21/01/2008
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