A vila
Por um instante
lembranças longínquas surgem
plantam chão na minha memória
nada fugaz.
A vila ressurge aos meus olhos
o seu casario,
os seus costumes,
os seus braços abertos a
abrigar-me na infância
Meu corpo vira seu cúmplice
minha boca canta os sons
das suas árvores
minhas brincadeiras são embaladas
por seus misteriosos espaços
Magnificos instantes fazem
da minha vida uma
vida rica de memórias
histórias
mirabolantes horas
multiplicadas por mil
(escrita para o livro ENQUANTO ISSO EM SANTO ANTÔNIO II)