Umas vezes escrevo e faço versos,
noutras vezes não rimo e me disperso...
Não é preciso que eu respeite a métrica
nem é preciso que me chamem de poeta.
Escrevo por absolutamente me permitir:
sinto o que escrevo,
não escrevo prá sentir...
Se agrado ou não, isso é quase irrelevante,
pego no colo meu verso e o embalo,
sigo assim sempre adiante
e não me calo...