AUSÊNCIA

 

Partiste, a casa está vazia.
Teus passos já longe se vão...
Lobregamente a noite chega, 
E encontra-me caído, ao chão,

 

Sem mulher, afeto, carinho,
Sofrendo a dor deste espinho,

 

Sem ao menos ter pra onde ir.
Totalmente só, despojado,
A alma lembranças a carpir.

 

No fim de tudo o que restou?
Solidão - ausência que ficou.

 

Gurupá, Pará, Brasil, 31 de janeiro de 2025.
Composto por Jayme Lorenzini García
◄ Retranca Anterior | Próxima Retranca ►