Um hiato ao ato

Ao longe você poderá escutar,

Sonhar e até provar,

O rio das areias do tempo,

Aquele que serpenteia e passeia,

Entre as névoas, entre as idéias, as aquarelas...

Dos momentos,

Dos tormentos,

Dos intensos pensamentos...

E lá me encontro... Em terras misteriosas...

Mas o que me voa é o mar...

Que navega minha alma lentamente,

Sorridente o vento me rema...

Entre uma nuvem e um pardal...

E minha pena me naufraga...

E aqui me encontro nas palavras...

Na história exata...

Na matemática social...

E perdido pela liberdade que me abrasa...

Num verso qualquer...

Eu...

E apenas eu...

Um poema inexato...

Alegro-me com o espetáculo do teatro...

E permaneço solitário até o fim...

Até o fim do último ato!

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 20/01/2008
Código do texto: T825157
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