SAL DA TERRA

(baseado no sermão de sto antónio aos peixes)


Sal da terra/amor/ temperança
Para que a terra não seja tela morta



Silêncio e alheamento.
Apatia e debilidade.
Eis o homem criado por Deus.
que vive uma existencia
Num alheado falhanço
Perante os males que o cercam
Que à sua volta vão avultando.
-“O outro que ajude se quiser…
Eu tenho os meus problemas”!
Inércia e impotência.
Alma morta pela indiferença.
É o que se observa na terra.
Como se fosse tela morta
Em que faltam as pinceladas
Que cabem ao pintor fazer.
.Pintando o quadro com prazer
Com bonitos retoques.
Esbatidos bem traçados.
Dar-lhe o colorido da alegria.
Num quadro! a pincelada,
para não ser tela morta.
Na terra! O sal da temperança.
.Tornando-o assim o sal da terra (amor)
Entregar-se com desvelo
Seu dever sua competência.
Que é a grande esperança
da renovação do bem-querer.
sensibilidade, dedicação.
Solidariedade, doação
É essa a função que cabe à humanidade.



E que Sto António (depois na voz de Padre António Vieira) no seu sermão aos peixes
chama a atenção do homem (falando aos peixes dirigia-se ao homem ) exortando-os sobre os seus deveres para com os seus irmãos .
No meu entender sal da terra é a palavra amorosa que tempera a amargura da existência humana atraves da união entre os homens.


De T, ta
18-01-08
17.15
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 20/01/2008
Reeditado em 20/01/2008
Código do texto: T824929
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