Mais Gorduras!
Por qual tamanho de tempo a redondilha soergue,
Na vazante da lágrima inteira, atenções alam,
Do que fala, prisma & recolhe tal vórtice hílico,
Metalinguagem, dois dedos na garganta,
Frasco que a fumaça entope de tão fresca,
Vôo sem asa que tais centavos cobrem,
Caça-níqueis engordam o balcão, mais papéis,
Traga a tragédia para perto da rua insólita,
Câimbras nos dedos do pé, algo platônico,
Ventos soprando histórias que não foram contadas,
Piratas modernos mordendo a própria pele,
Mais futebol na hora da visita,
Desagregados com drogas compulsivas,
Frase encurta, curta, tantas falácias,
Ignóbil mental do parafuso solto,
Daquilo que se avisa, mal se interpreta,
Tal é o amargo que a boca sustenta,
Páginas em que a palavra distrata a razão,
Neblina sobre a tarde frígida & apática,
Passageiros de um ultraje maior ou menor,
Roda outra lágrima, a carne sangra interna,
O tempo como cicatriz esperando o amanhã!
Peixão89