Tempos que vivemos
Cabe a poesia para florir
Onde a terra sangra a maldade
Nem se respeita a velhice
Em nome da egoísta felicidade.
Brutal liberdade de expressão
Em todas as redes sociais
Feroz face de prisão
Em escritas banais.
Não há amor, há ganho...
Vejam a beleza das flores,
Os jardins em cores...
Mas pisam sem piedade
A terra que chora, implora
Mais amor, mais sensibilidade...
A terra cava seu abismo insano
Desprezam as sementes, as borboletas...
Comecem com amor o novo ano...
A vida em paz, em união
Com bondade no coração!