Ruínas do Amanhã

Nas ruínas de um futuro incerto,

Andamos cegos num deserto.

A natureza chora em lamento,

Enquanto o homem cria tormento.

Promessas de paz em cinzas caem,

E as gerações por vir desmaiem.

O medo paira em cada esquina,

Esperança torna-se pequenina.

No Brasil e no mundo há desespero,

O amanhã surge como um desterro.

Será que juntos poderemos lutar?

Ou em solidão vamos nos calar?

Mas no fundo do peito ainda reside,

A força que o humano nunca divide.

Se houver amor, haverá renascer,

E novos futuros iremos tecer.

Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 03/01/2025
Código do texto: T8233281
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