Ruínas do Amanhã
Nas ruínas de um futuro incerto,
Andamos cegos num deserto.
A natureza chora em lamento,
Enquanto o homem cria tormento.
Promessas de paz em cinzas caem,
E as gerações por vir desmaiem.
O medo paira em cada esquina,
Esperança torna-se pequenina.
No Brasil e no mundo há desespero,
O amanhã surge como um desterro.
Será que juntos poderemos lutar?
Ou em solidão vamos nos calar?
Mas no fundo do peito ainda reside,
A força que o humano nunca divide.
Se houver amor, haverá renascer,
E novos futuros iremos tecer.