Sem Cor
Sem Cor
Já me interroguei porque meu mundo virou,
Quem decidiu a rota, e em que estado parou,
Não encontro código que decifra o meu mapa,
E vergo o corpo à rendição, numa vida que me escapa!
O meu dia ficou difuso e opaco,
Um quadro sem cor, mostrando o abstracto,
O desbotar das ideias que se agarram a mim,
Um emaranhado de histórias que não tem fim,
E o olhar ora vigorante, ora desesperado,
Sentencia o cansaço, de um homem condenado!
Nenúfar 29/11/2007