poema escrito no dorso da mão
coando estrelas
ralos
roçando canos entupidos
o vento seviciante
vai do si ao lá
baixo
bueiros calados
o dia e o sexo líquidos
pingaram-lhes
esgoto
o pranto
à parede da solidão
longe da luz, da sombra e do ruído
(estar em silêncio
como um mísero rato
respirasse comedido)
criatura da noite.